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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os Monges e A Prostituta


Dois monges andavam lado a lado por uma estrada, quando em suas frentes veem uma prostituta ferida jogada no chão, segundo a doutrina de seu monastério eles não poderiam toca-la, mas mesmo assim, um deles a pega no colo e a carrega por seu caminho até não conseguir mais, então, ele a coloca no chão e segue viagem.
certo tempo depois ainda caminhando, o segundo monge fala ao primeiro
"irmão, porque tocaste em uma mulher tão impura? porque a carregaste? devia tê-la abandonado a própria sorte como é próprio de alguem como nós , devia ter deixado ela lá"
então o primeiro monge respondeu
"Eu a deixei lá atrás, mas tu, tu a carregas até agora."
e assim prosseguiram viagem.

O Pequeno Príncipe e o Bêbado


O planeta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta, mas mergulhou o principezinho numa profunda melancolia.

- Que fazes aí? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias.
- Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre.
- Por que é que bebes? perguntou-lhe o principezinho.
- Para esquecer, respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? indagou o principezinho, que já começava a sentir pena.
- Esquecer que eu tenho vergonha, confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? investigou o principezinho, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.

E o principezinho foi-se embora, perplexo.

As pessoas grandes são decididamente muito bizarras, dizia de si para si, durante a viagem.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lágrimas de um deus


A coragem brasileira está morta!
somos um povo sem objetivo, inseridos tão profundamente em todo o monte fétido que como um mendigo não distinguimos mais a sujeira de nós mesmos, deixamos os fortes dominarem os fracos de maneiras cruéis como se estivéssemos na idade média, não se deixem enganar pelas falsas regalias dos populistas, a única diferença entre a nossa "democracia" e uma real tirania, é que em nossa a força não é mais medida pela força braçal, mas pelo poder financeiro, e há pior forma de escravizar alguém que pela comida? e há pior forma de tratar indivíduos, do que ignorando o significado da palavra e massificando-os?
as vezes acho necessário voltar no tempo e observar como os povos bárbaros germânicos e nórdicos agiam, para assim termos uma referência para ver o quanto caímos, vajam bem, estes citados povos eram valorosos e corajosos, e quando possuíam um objetivo por menos que fosse o perseguiam com uma determinação inacreditável com uma coragem divina e uma honra inabalável, estes povos não se deixaram dominar e escravizar por nenhuma força invasora, estes povos quando escoliam um guia que julgavam indigno o matavam, estes povos eram livres, e se seu guia os ordenasse fazer algo que não os agradasse eles não acatavam a ordem, pois eles não eram uma massa, mas um conjunto de INDIVÍDUOS agindo pelo bem comum, bom, como veem eles não eram tão "bárbaros" assim no final das contas, devemos ter a coragem de agir como esses povos com determinação e persistência, pois se os deuses desses povos pudessem nos ver hoje, ver no que nos tornamos, ai sim seria possível ver as lágrimas de um deus

-Gilder

Poema


bom , depois de tanto tempo segue um poema que li em 2008 traduzi ele e ai está espero que gostem ao menos um pouco

" nove e a lua
Pensamentos divagantes num pedaço de papel
vai nele uma paixão latente
um relicário ancião de desgraça potente
como um dragão adormecido sobre um tesouro, paciente
o amaço e o junto aos outros, apenas, existente
e quanto ao papel? o guardo, mas a mente fica ao léu

Um palácio vejo ao norte, no céu
lindo flutua em sua graça inexorável
dentro dele está minha alma que voa, incansável
lá se encontra a esperança eterna,intocável,inabalável
porem ao norte lá vai ela inalcansável
e quanto ao palácio? permanece lá , coberto por um véu

Na imensidão inesplorada destaca-se a lua
e no firmamento alcançavel a árvore, linda
abaixo de suas nove pontas sento-me e me sacio ainda
não de frutos, mas de saber, pois a árvore pode ser lida
e quanto a lua? lá ela ainda me fita, toda nua"